O sindicato repudiou em uma declaração “os eventos ocorridos durante a manifestação e o uso excessivo da força sem nenhuma justificativa”.
O setor de serviços de ônibus interdepartamental está em conflito com a gestão empresarial em demanda de um novo acordo coletivo, pois desde 2019, quando o último foi assinado, os funcionários não receberam um ajuste salarial.
A Unott declarou que “este evento, que é certamente lamentável, longe de intimidar a classe trabalhadora, reafirma ainda mais a luta que tem sido levada adiante”.
Ao mesmo tempo, reiterou que “continua a apoiar o diálogo e a negociação coletiva, assim como a compreensão em todas as áreas da sociedade”.
Ele também ressaltou que “o contexto em que estas ações se refugiam não deve fazer parte do quadro normativo que regula as mobilizações, razão pela qual reafirmamos a posição de anular os 135 artigos da Lei de Consideração Urgente (LUC) em um referendo”.
Em seu número 468, a LUC declara “ilegítimos os piquetes que impedem a livre circulação de pessoas, bens ou serviços, em espaços públicos ou privados de uso público”.
Ao repúdio da Unott se juntou a solidariedade de vários sindicatos como o sindicato da construção civil Sunca, o sindicato de telecomunicações Sutel e a Federação de Empregados da Saúde Pública, entre outros.
Por sua vez, o Diretor de Coexistência do Ministério do Interior, Santiago González, disse ao Portal Montevidéu que esteve em comunicação com representantes da Unott e que realizará uma reunião na próxima segunda-feira.
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