Kazem Gharibabadi, chefe adjunto do judiciário para assuntos internacionais e secretário do Comitê de Direitos Humanos do Irã, disse que a decisão foi baseada no princípio da reciprocidade.
Nos últimos dias, o governo estadunidense impôs sanções contra 15 indivíduos e quatro entidades no Irã, Síria e Uganda por “desrespeito aos direitos humanos”.
As medidas visam as forças especiais anti-terroristas do Irã e o comandante dessas tropas, Gholam Reza Soleimani.
Esta decisão veio em meio aos preparativos para a retomada do diálogo entre Teerã e cinco potências mundiais em Viena, visando reavivar um acordo nuclear selado em 2015. A este respeito, o Ministério das Relações Exteriores iraniano declarou que, apesar das negociações, Washington não poderá deixar de lado sua política de sanções e punições.
O diálogo na capital austríaca foi retomado em 29 de novembro, após uma pausa de cinco meses para dar lugar às eleições presidenciais iranianas ganhas por Ebrahim Raeisi.
A delegação da República Islâmica concentrou sua agenda em exigir a abolição total das medidas opressivas dos EUA que voltaram à vanguarda após a saída ilegal de Washington do acordo multilateral.
jf/arc/vmc