Futurama é o título do programa que, segundo seu autor, se refere a uma série de desenhos animados norte-americanos de mesmo nome, produzida pelo cartunista Matt Groening e exibida pela primeira vez em 1999.
Segundo Pérez, as peças partem do imaginário desta primeira metade do século 20 para captar Havana e fazem parte de uma série chamada Vedado, que tem como projeto várias exposições, entre as quais Futurama se insere.
No percurso pelo museu, explicou à Prensa Latina, surge como primeira figura uma peça intitulada Previsora, que constitui uma espécie de maquete de uma casa típica daqueles anos e exibe aquela presença de inovações em termos de construção.
Como disse, esta obra tem muito da sua natureza e o seu eixo central gravita em torno da arquitetura para homenagear aquela zona, onde existem interessantes elementos urbanos que, no entanto, por vezes passam despercebidos para quem viaja diariamente.
A mostra, na Galeria Máxima, reúne cerca de 76 obras e utiliza a técnica do papel e da têmpera, material justamente utilizado pelos ilustradores naquele colorido e comercial período norte-americano.
Com curadoria da diretora do centro, Yaiset Ramírez, essas produções constituem um símbolo de elegância e conforto, oferecem ao espectador uma viagem no tempo a um dos lugares mais viajados por quem visita a capital cubana e oferece um poço -Merecida homenagem a seus falsificadores.
Segundo os especialistas, Futurama destaca o predomínio da harmonia e do diálogo nas peças que retratam “o cotidiano do cubano em perfeito diálogo com o aqui, agora e o passado; longe de uma figuração detida como vitrine intocável”.
A mostra será inaugurada depois de mais de um ano sem a presença do público no espaço expositivo, referente à segunda experiência curatorial da 14ª edição da Bienal de Havana.
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