Na cerimônia, o Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, considerou que a entrada do 5G no país vai exigir o desenvolvimento de competências e a formação de quadros indígenas.
O anúncio da atribuição de frequências à Unitel, Movicel e Africell teve lugar na sede do Instituto de Comunicações de Angola (Inacon), tendo em conta a capacidade técnica dos operadores interessados e as melhores ofertas comerciais, disse o regulador.
Segundo a fonte, cabia à Inacon definir as frequências que seriam disponibilizadas às empresas interessadas na implementação do 5G, o que deverá contribuir para a eficiência de múltiplos setores produtivos.
A otimização dos recursos energéticos na atividade empresarial e no cotidiano é uma das grandes oportunidades que a nova tecnologia apresenta, o Instituto indica no seu site.
Segundo o texto, as redes sem fio 5G, aliadas a tecnologias como a nuvem, inteligência artificial e a chamada Internet das coisas (rede de objetos físicos com sensores integrados para coleta de dados), podem ter um impacto significativo na Redução de consumo de energia.
Para a Inacon, o 5G pode dar um impulso a países como Angola, com fraca infraestrutura tecnológica e um parque industrial insípido baseado principalmente em processos manuais.
Nas telecomunicações, o 5G é o padrão tecnológico de quinta geração para redes móveis e de banda larga, que as empresas de telefonia celular começaram a implantar no mundo no final de 2018.
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