Um comunicado nas vésperas da instituição, por meio da Direção-Geral do Trabalho e Segurança do Trabalho, indicou que no dia 21 de dezembro a data é comemorada em homenagem e memória dos mortos do Massacre de Catavi, em Potosí.
Naquela data de 1942 e comandada “por uma distinta e corajosa mineira”, María Barzola, enfrentou as forças repressivas do general Enrique Peñaranda (1940-1943), de bandeira na mão, que deu origem à Jornada do Trabalhador Mineiro, recordou o Ministro de Minas e Metalurgia Ramiro Villavicencio.
O representante comentou em um vídeo através das redes sociais que quando foi fundada a Federação dos Trabalhadores Mineiros em 1944, no primeiro congresso nacional do setor, foi determinado aquele dia em “homenagem e memória” aos caídos nos campos que viriam depois levar o nome de María Barzola.
É imperativo que o Estado boliviano reconheça o trabalho de homens e mulheres comprometidos com a mineração, que com “seus esforços incansáveis contribuem para o desenvolvimento econômico do Estado, já que a Bolívia é um país com tradição mineira por excelência”, disse Villavicencio. .
O ministro deu os parabéns aos trabalhadores que do subsolo da Mãe Terra, dos buracos escuros “não perdem o sorriso e a esperança de dias melhores”.
Muito mais se manifestou agora que as mineradoras estatais foram vítimas da gestão desastrosa realizada pelo governo de fato de Jeanine Áñez em 2019.
Um estudo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe indicou que o valor da produção mineira boliviana atingiu 4,169 bilhões de dólares em 2017, um aumento de mais de 560% nos últimos 13 anos.
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