A medida foi anunciada na véspera pelo presidente Alejandro Giammattei após o massacre de 13 pessoas na última sexta-feira, incluindo várias crianças e um agente da Polícia Nacional Civil (PNC) no departamento de Sololá.
De acordo com a pauta do Legislativo, o decreto é o único item da pauta e sua apreciação terá início às 14h, horário local.
Depois de realizar um Conselho de Ministros de emergência ontem, Giammattei pediu aos deputados a aprovação imediata do estado de sítio por 30 dias, a fim de estabelecer a ordem e prevenir novos incidentes de violência entre moradores de ambos os municípios, por um conflito de longa data que data de 1865.
Porém, enquanto os legisladores examinam o texto e o ratificam, modificam ou vetam (têm até três dias), o recurso de exceção imediatamente entrou em vigor e a área foi reforçada com 1.500 agentes do PNC junto com elementos do Exército, informou em uma coletiva de imprensa Kevin López, Secretário de Comunicação Social da Presidência.
Delimitação de terras, recursos hídricos, florestas, minas e lugares sagrados estão no centro do conflito que deixa mortos e feridos todos os anos, embora desta vez os atos de extrema violência apontem para a atuação de facções criminosas, confirmou Giammattei em mensagem à nação.
Além de expressar suas condolências às famílias das vítimas, assegurou que as forças de ordem perseguirão os responsáveis e sobre eles recairá todo o peso da lei.
No momento, três suspeitos estão sob investigação, capturados no último domingo.
msm/mmc/cm