Segundo o porta-voz do governo, Gabriel Attal, a iniciativa será apresentada na segunda-feira em uma reunião do Conselho de Ministros, em uma decisão que procura estimular a imunização contra a doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, proteção descartada para mais de cinco milhões de pessoas.
A este respeito, o porta-voz disse que, ao antecipar a introdução do projeto, o governo pretende colocar o passe de vacinação em vigor na primeira quinzena de janeiro, após a aprovação parlamentar.
Quando a iniciativa se concretizar, o passe atualmente necessário para viagens e acesso a lugares públicos, shows, restaurantes, cinemas, museus e outras instalações só será válido para aqueles que estiverem totalmente vacinados, e mesmo um teste PCR negativo não será aceito para ativá-lo.
A mudança vem em resposta à quinta onda de infecções por Covid-19 na França e à crescente presença da variante ômicron do SARS-CoV-2 entre os casos, que foi detectada em uma em cada três pessoas infectadas em Paris.
O governo considera a vacinação como a melhor resposta, sem esquecer de respeitar os gestos de barreira, em particular a administração da terceira dose e a vacinação de pessoas que até agora têm sido relutantes em fazê-lo.
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