Em nome da ilha, o professor Alfonso Cruz, Coordenador Nacional do Programa de Alfabetização, elogiou o frequente reconhecimento que recebe de executivos como a Ministra do Desenvolvimento Social (Mides), María Inés Castillo, em reuniões de trabalho ou na entrega de certificados para novos letrados em regiões e províncias.
Os idosos, assim como as mulheres e indígenas que vivem em áreas de difícil acesso, destacam-se entre as pessoas que adquirem esse conhecimento.
Cruz disse que estava orgulhoso nesta quarta-feira por ocasião do 60º aniversário da declaração de Cuba como território livre de analfabetismo, pela contribuição ao Istmo do método criado por educadores como a cubana Leonela Relys Díaz (falecida em 2015).
É gratificante ver os resultados que o programa local Muévete (Mova-se) por Panamá acumula até agora, afirmou.
De acordo com as estatísticas do Mides, este ano mais de mil panamenhos aprenderam a ler e escrever em meio às difíceis condições geradas pela pandemia de Covid-19.
Até o final de dezembro, a previsão é de que outras 258 pessoas que estão cursando atualmente se alfabetizem.
As aulas se concentram principalmente na região de Ngabe Buglé, nas províncias de Chiriquí, Los Santos, Bocas del Toro, Leste e Oeste do Panamá, como ficou conhecido.
Com duração de sete semanas, o programa facilita o ingresso de beneficiários interessados no sistema educacional e de trabalho, por meio de alianças entre Mides, Ministério da Educação e Instituto Nacional de Formação Profissional e Capacitação para o Desenvolvimento Humano, empresas privadas e outros.
Dessa forma, destacam, contribui para a redução da pobreza e da pobreza extrema e para a elevação da qualidade de vida dos estudantes.
Desde sua implantação no Panamá em 2007, o sistema de aprendizagem já beneficiou mais de 78 mil pessoas.
Entre 2002 e 2021, mais de 10 milhões de pessoas em 130 países aprenderam a ler e escrever com o método Sim, eu posso, que permitiu a várias nações do continente como Venezuela e Bolívia, entre outras, receberem o certificado de livres do analfabetismo pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
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