Essa foi uma das conclusões da missão de cientistas da Rússia e da África do Sul, realizada de 13 a 22 de dezembro naquele país, onde o Omicron foi detectado pela primeira vez, informou um comunicado conjunto divulgado nesta quarta-feira.
De acordo com o relatório do estudo realizado, até 50 por cento dos casos de infecções que chegaram às instituições médicas são crianças em estágios iniciais, com sintomas clínicos de gripe e prevalência de curso assintomático em 70 por cento delas, devido à prevalência de anticorpos contra a infecção.
O comunicado do centro operacional russo e do Ministério da Saúde da África do Sul destacou que os cientistas desse país compartilharam com seus congêneres sua experiência no combate à pandemia, no estabelecimento da vigilância epidemiológica e no estudo das características genéticas do agente infeccioso da Covid-19.
Ele lembrou que a missão científica russo-sul-africana para estudar o Omicron foi organizada com base em acordos entre o presidente russo, Vladimir Putin; e seu homólogo sul-africano, Cyril Ramaphosa.
A pesquisa confirmou a alta transmissibilidade da nova variante do vírus, o que explica o aumento de sua incidência na África do Sul no último mês.
Ele ressaltou que as pessoas não vacinadas estão expostas a maiores fatores de risco que podem ficar mais gravemente doentes, especialmente em grupos de idade mais avançada.
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