O porta-voz do El Sisi, Bassam Rady, especificou em nota que as declarações do presidente foram feitas durante reunião realizada ontem com o chefe do Conselho Presidencial da Líbia, Mohamed Al Menfi.
De acordo com o texto, este último agradeceu ao Cairo o apoio às tentativas de restaurar a segurança e a estabilidade, bem como de unificar as instituições do Estado em seu país, especialmente o Exército.
Poucas horas antes das eleições, as autoridades eleitorais ainda não divulgaram a lista final dos candidatos que aspiram à mais alta magistratura daquela nação.
Também não se sabe quantos líbios se inscreveram para exercer o direito de voto.
Além disso, várias milícias e setores rejeitam o processo e ameaçam impedi-lo.
Neste contexto, a Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia manifestou na véspera a sua preocupação com a situação de segurança em Trípoli e a mobilização de várias forças, que obrigou o Executivo a suspender as aulas e reforçar a segurança.
Esta nação vive uma espiral de violência desde a queda de Muammar al-Gaddafi em 2011, após uma guerra apoiada por membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte, incluindo Estados Unidos, França e Reino Unido.
Sob os auspícios da ONU, 75 delegados líbios representando várias facções e territórios elegeram um governo de transição em fevereiro passado, encarregado de liderar o país até as eleições presidenciais, marcadas para sexta-feira.
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