A decisão da mais alta corte rejeitou o argumento do INE de que o orçamento não era suficiente para esse exercício, e ordenou-lhe que preparasse o plebiscito até a sua conclusão com o orçamento aprovado de 1.503 bilhão de pesos (75 milhões de dólares) que constitui um indicador de viabilidade financeira.
Desse modo, o Tribunal concede a suspensão solicitada pela Câmara dos Deputados, considerando que esta favorece a continuidade do exercício democrático e cidadão, e que a Constituição Política estabelece que os direitos políticos não podem ser restringidos ou suspensos de forma geral.
Portanto, a execução do Acordo do INE (caso não seja realizada a consulta popular) põe em risco o exercício oportuno do direito dos cidadãos de decidirem pela revogação ou não do mandato.
Os ministros da Comissão de Recesso SCJN, formada por Margarita Ríos e Yasmín Esquivel, tornaram isso conhecido à meia-noite, 24 horas após o deputado de Morena, Sergio Gutiérrez, presidente dos Deputados, ter apresentado a polêmica constitucional contra a decisão do Conselho Geral do INE.
Os magistrados determinaram ainda que a medida entrará em vigor de imediato e sem necessidade de prestação de qualquer garantia.
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