O líder do partido esquerdista Pitit Dessalines disse que, como amantes da liberdade e da soberania, eles rejeitam categoricamente esta decisão.
“As toneladas de ouro venezuelano devem ser administradas pelo governo legítimo deste país, neste caso, por Nicolás Maduro”, disse o também ex-candidato à presidência e ao parlamento nas eleições de 2015.
Na última segunda-feira, o Supremo Tribunal britânico decidiu devolver o processo de ouro venezuelano ao Tribunal Comercial, após aceitar em parte o recurso interposto pelo líder da oposição Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente encarregado do país sul-americano.
As autoridades venezuelanas asseguraram que esta decisão viola as normas do direito internacional público, a ordem constitucional nacional e o direito britânico, além de representar sérios riscos para os investimentos que a comunidade internacional confiou ao sistema financeiro do país europeu.
“A Suprema Corte de Justiça do Reino Unido se subordinou ao mandato do Executivo britânico, deixando clara a falta de separação de poderes, imparcialidade e, acima de tudo, ação independente deste órgão judicial”, escreveram eles em uma declaração.
Eles também indicaram que na Venezuela existe, por mandato de soberania popular por sufrágio universal, um único governo constitucional, cujo chefe de Estado e de governo é o Presidente Nicolás Maduro.
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