Não permitiremos que as agressões das forças de ocupação e seus colonos continuem, disse o porta-voz da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Nabil Abu Rudeina, em um comunicado.
O porta-voz descreveu as recentes incursões de colonos nas aldeias palestinas de Burqa, Sebastia e Bazariya como ataques terroristas, causando mais de 250 feridos e danos materiais significativos.
Se Israel continuar sua ofensiva, o Conselho Central da Organização para a Libertação da Palestina, em sua próxima reunião em janeiro, tomará decisões políticas cruciais “para uma nova etapa”, frisou.
Em setembro passado, o presidente da ANP, Mahmud Abás, deu a entender que o governo palestino deixaria de reconhecer as fronteiras de fato antes da guerra de 1967, se Tel Aviv continuasse com suas agressões.
O ministro palestino de Assuntos Civis, Hussein al Sheikh, denunciou ontem a crescente violência exercida por colonos israelenses contra os habitantes da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental.
Instamos a comunidade internacional a proteger o povo palestino, “que está sendo assassinado enquanto suas casas e terras são queimadas por gangues racistas organizadas”, escreveu ele no Twitter.
Na semana passada, o Euro-Mediterranean Human Rights Monitor afirmou que os ataques sistemáticos de colonos contra palestinos são patrocinados pelo Estado com o apoio do Exército.
Segundo várias estimativas, mais de 600.000 israelenses vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, que a comunidade internacional considera parte do futuro Estado palestino.
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