“As forças norte-americanas não levam a sério o cumprimento da demanda do povo iraquiano, expressa pelo Parlamento, que aprovou um decreto para a retirada total de militares estrangeiros”, diz o texto.
A nota avisa que a Resistência forçará este contingente a se retirar a qualquer custo.
Os parlamentares iraquianos votaram pelo fim da presença de quaisquer forças estrangeiras no território, em resposta aos assassinatos nesta capital do general iraniano Qassem Soleimani e do vice-comandante iraquiano Abu Mahdi Al-Mohandes.
Os dois crimes foram cometidos em janeiro de 2020 pela aviação norte-americana, sob o comando do então presidente Donald Trump.
Em outro comunicado aqui divulgado, a aliança Al Fatah (Conquista) destacou que rejeita a permanência de militares estrangeiros no Iraque, seja com outro nome ou pretexto.
Em 26 de julho, Bagdá e Washington concordaram em retirar, antes de 31 de dezembro de 2021, todas as forças de combate da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.
Este acordo estipula que cerca de 2.500 soldados americanos e outros mil da aliança militar internacional permanecerão neste país como conselheiros e treinadores.
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