Ao dar os parabéns, Javier Medina, chefe da Coordenação Nacional de Solidariedade, referiu-se ao crescente apoio à demanda pelo fim do cerco econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba há mais de 60 anos e à condenação das 243 medidas de pressão contra a ilha no meio da Covid-19.
Em um breve resumo do que significou este ano nessa luta a favor de Cuba e seu povo, Medina destacou a realização de cerca de seis caravanas contra o bloqueio e por mais Pontes de Amor.
Também destacou a concentração no parque Belisario Porras, na capital panamenha, próximo à embaixada cubana, após a votação na Assembléia Geral das Nações Unidas que exigiu de forma majoritária o fim da política hostil dos Estados Unidos.
Para o ativista, também são de especial importância os atos de agradecimento e a recepção prestada este ano no Panamá pelos diversos capítulos provinciais de solidariedade aos integrantes da brigada médica internacional Henry Reeve, que chegaram para apoiar a luta contra a pandemia.
As noites comemorativas das datas nacionais cubanas, disse, nos permitem reafirmar nosso compromisso com a defesa da causa do povo cubano e de sua soberania.
Da mesma forma, mencionou as concentrações junto aos sindicatos, movimentos populares, residentes cubanos e outros setores, para repudiar os planos contra a Revolução Cubana, quando grupos mercenários pagos por Washington tentaram desestabilizar a maior das Antilhas e até sitiar a sede da sua representação diplomática no Panamá.
No ano que termina, disse, foi também notória a realização de cerca de duas reuniões do Coordenador Nacional de Solidariedade com Cuba, que delineou ações destinadas a consolidar esse trabalho.
Por sua vez, o coordenador da Associação Martiana de Moradores de Cuba no Panamá (AMCRP), Humberto Pérez, acrescentou que além de muitas das atividades que compartilharam com a Coordenadora de Solidariedade, o grupo que lidera apoiou compatriotas que se encontravam em dificuldades no istmo em fechamentos devido a Covid-19.
Da mesma forma, elogiou o movimento de arrecadação de acessórios para apoiar a vacinação contra Covid-19 em Cuba e que, graças à participação solidária, a AMCRP e outras contrapartes da América Latina e do Caribe, inclusive da Europa; e dos Estados Unidos conseguiram recolher e levar para a ilha mais de 11 milhões e 200 mil seringas, chaves de imunização contra a doença.
Pérez também destacou a criação do Grupo Latino-americano e Caribenho de Comunicação e Informação, outra iniciativa para divulgar a mensagem do amor nas redes sociais, mas também para repudiar o bloqueio norte-americano que tenta sufocar as famílias cubanas.
Também destacou a legalização de uma sede para acolher estas e outras iniciativas, como a Casa de la Cultura Cuba-Panamá, La Vitrina, que iniciará seu programa de atividades nas próximas semanas.
Até 2022, destacou, as linhas do AMCRP foram claras este ano em nosso encontro nacional, com prioridade para a luta pelo fim do cerco dos Estados Unidos a Cuba e a promoção de nossas raízes e tradições culturais, esferas nas quais mantemos Relações estreitas e relações de cooperação com o pessoal diplomático do Panamá.
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