Medina argumentou que a primeira onda foi a correspondente à cepa Gamma P1, detectada originalmente no Brasil, enquanto alertava os uruguaios que, dada a variante que acaba de entrar no país, “devemos presumir que ela é capaz de alterar nossas vidas”.
Até o momento, o Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI) sobre Vigilância Genômica do SARS-CoV-2, formado pelo Instituto Pasteur de Montevidéu e a Universidade da República, detectou 44 casos de infecção por Omícron.
Esse número representa 14 por cento das 311 amostras positivas recebidas entre 20 e 23 de dezembro, mas foi confirmado em 14 de dezembro em um paciente que voltava de uma viagem, então estima-se que a variante entrou no país por volta desta última data.
Mas também foi diagnosticado em amostras de pessoas que não viajaram nem tiveram contato de viajantes, o que segundo o GTI indica a possibilidade de a nova cepa já ter circulação na comunidade.
A partir dessa entidade urge reforçar os cuidados de saúde, evitar aglomerações, utilizar corretamente a máscara facial em espaços fechados ou abertos quando a situação o justificar, cumprir o esquema de vacinação existente e, se for o caso, programar para a terceira dose.
O Uruguai registrou por 18 dias consecutivos um aumento constante no número de casos ativos para hoje somar 5.923 pacientes, sendo 23 deles em cuidados intensivos.
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