A carta, assinada pelo Chefe de Estado Daniel Ortega e pela Vice-Presidenta Rosario Murillo, referia-se aos valores e gratidão dos cidadãos dos dois países, seus avanços nestes novos tempos e a continuidade das lutas pelos direitos e pelo bem estar das famílias da América Latina e do Caribe.
Os dirigentes da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) afirmaram que Cuba, também sob a orientação histórica de Fidel Castro, tem sido um exemplo de luz, vida e verdade desde 1º de janeiro de 1959, especialmente para o triunfo da Nicarágua em 1979.
“Lá sentimo-nos presentes, ativos e combatentes, iluminados pela esperança e otimismo permanentes em Fidel, Raúl, Miguel e em cada um de nós”, afirmaram os signatários, que descreveram os tempos atuais como tempos de combates, lutas e vitórias.
Ortega e Murillo valorizaram a criação cotidiana, a coragem, a espiritualidade e o tesouro patrimonial da história de Cuba e da Nicarágua, aludindo à luta e ao heroísmo de ambos os povos e ao otimismo e compromisso pela paz que inspira e reafirma os movimentos progressistas na região.
Em comunicação de 24 de novembro, os máximos representantes do Executivo do país centro-americano mencionaram o ensinamento, a lição de vida e a esperança do advogado e estadista cubano Fidel Castro, falecido em Havana em 25 de novembro de 2016.
O texto caracterizou o líder histórico como exemplo de unidade, decência, firmeza, coerência e dignidade à frente de um povo, semelhante ao da Nicarágua, de homens e mulheres livres, e reconheceu a sua presença, força inabalável e intransigente, força e fé na humanidade.
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