O comunicado conjunto divulgado nesta segunda-feira pelo Kremlin destaca que sua principal responsabilidade é a prevenção de um confronto armado entre nações com esse tipo de munição, bem como a redução de riscos estratégicos.
“Declaramos que não pode haver vencedores em uma guerra nuclear e que ela nunca deve ser desencadeada. Já que o uso de armas nucleares teria consequências de longo alcance”, disse o comunicado.
A este respeito, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, María Zajárova, destacou que esta nação apóia a assinatura do documento, que desenvolve as declarações bilaterais aprovadas com os Estados Unidos e a China nos dias 16 e 28 de junho de 2021, respectivamente.
“A declaração reflete uma ideia importante para nós: a inadmissibilidade de uma guerra – tanto nuclear quanto com armas convencionais – entre os estados possuidores”, explicou a diplomata.
Zajárova garantiu que Moscou espera que, “nas difíceis circunstâncias atuais”, a aprovação de uma declaração política deste tipo por parte dos dirigentes das nações com armas nucleares “contribua para a redução das tensões internacionais e ajude a frear a corrida de armamentos”.
Nesse sentido, o documento afirma que as partes se comprometem a trabalhar com todas as nações para criar um ambiente de segurança mais favorável ao avanço do desarmamento, a fim de construir um mundo livre deste tipo de instrumentos sem comprometer a segurança de ninguém.
Da mesma forma, os seis países signatários ressaltaram a importância do cumprimento dos acordos bilaterais e multilaterais sobre não proliferação nuclear, desarmamento e controle de armas. Rússia, China, Reino Unido, Estados Unidos e França disseram estar determinados a iniciar um diálogo construtivo baseado no respeito mútuo e no reconhecimento dos interesses e preocupações de segurança dos outros.
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