O número foi ratificado pela comandante-geral da instância, Tannya Varela, durante um balanço dos trabalhos realizados pela entidade no ano passado.
De acordo com os dados, o trabalho realizado nessa área é histórico e os efeitos sobre os grupos criminosos da droga representaram cerca de 384.674.169 dólares.
Varela destacou que o tráfico ilegal de drogas também está vinculado aos homicídios dolosos registrados no ano recém-encerrado, que chegaram a 2.476 em todo o país.
Desse valor, disse ele, 61,8 por cento correspondem à violência criminal, principalmente devido ao tráfico de drogas.
Da mesma forma, 73,9 por cento das mortes violentas foram cometidas com armas de fogo, cujo porte é proibido por regulamentos internos, mas que são utilizadas por estruturas criminosas relacionadas com as drogas.
Para as autoridades, os crimes relacionados ao tráfico ilícito de substâncias regulamentadas também foram o principal impulsionador dos assassinatos registrados no sistema penitenciário, que somaram pelo menos 320 em 2021 e foram a fonte do aumento da violência nas ruas.
Após avaliar a situação, o chefe da Direção Nacional de Crimes contra a Vida, Mortes Violentas, Desaparecimentos, Extorsões e Sequestros Policiais, Erick Benítez, alertou que a onda de mortes violentas no país não parou.
A esse respeito, ele especificou que nos primeiros dias de 2022 há relatos de 30 assassinatos, muitos deles relacionados ao tráfico de drogas.
“A segurança cidadã é um tema prioritário na agenda nacional, pelo que requer a participação de todas as instituições do Estado”, insistiu o comandante-geral da Polícia Varela.
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