Não há distanciamento social, disse a ativista Maru Mora ao portal Democracy Now! onde explicou que a maioria das infecções vem de pessoas não vacinadas que entram de fora para trabalhar nessas prisões.
Além disso, Mora disse que detentos em Tacoma, no estado de Washington, contaram a ela como as condições de vida no local pioraram ainda mais durante a pandemia, apesar das demandas de um juiz federal à empresa responsável pelo local para melhorar a situação.
Na rede de prisões administrada pelo Serviço de Imigração e Fiscalização Alfandegária, o governo dos Estados Unidos mantém mais de 22 mil pessoas, muitas delas superlotadas, segundo a ativista.
Os Estados Unidos relataram hoje um número recorde de casos de Covid-19 com mais de um milhão de novos pacientes, um surto causado em grande parte pela variante ômícron do coronavírus SARS-CoV-2, responsável por 95% dos infectados.
Por outro lado, a mídia alternativa americana criticou como os imigrantes – muitos deles com empregos essenciais – foram excluídos dos programas de ajuda federal implementados durante a pandemia para mitigar o impacto econômico da crise sanitária.
A questão da imigração tem sido um dos principais focos de crítica ao atual governo democrata, liderado pelo presidente Joe Biden, que durante sua campanha de 2020 prometeu uma abordagem mais humana e políticas de migração justas.
No entanto, ele mantém a mesma linha de seu antecessor, o ex-presidente Donald Trump, com um alto número de prisões e deportações.
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