O relatório epidemiológico mais recente confirmou a detecção de outros 989 infectados, a maioria na província de Luanda (512), onde existe circulação comunitária do patógeno, num total de 15 mil 560 doentes a nível nacional.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação em massa contra a Covid-19 também avançou, agregando mais de oito milhões de pessoas com a primeira dose, o equivalente a 51,37 por cento da população esperada.
No entanto, apenas cerca de 4,1 milhões de habitantes completaram o esquema de imunização para uma cobertura de 26,14 por cento, alertou o relatório.
Numa conferência de imprensa online, o director dos Centros Africanos para o Controlo e Prevenção de Doenças, John Nkengasong, destacou a importância de combinar medidas sociais e de saúde pública com a implementação da vacinação de forma equilibrada.
Conforme explicou, a variante Omicron já circula em 33 países africanos e, se o continente não atingir 70 por cento de imunização até ao final de 2022, a Covid-19 pode tornar-se endémica, semelhante à malária, tuberculose e VIH.
Na África, observou ele, “temos cerca de 10 porcento das pessoas vacinadas, e a meta da Organização Mundial da Saúde é chegar ao final do ano com uma taxa de imunização de 70 porcento”.
Depois do Ómicron, haverá outras variantes do SARS-CoV2 à medida que o vírus continua a circular, frisou o especialista, que apelou ao reforço dos cuidados de saúde e à vacinação rápida em maior escala.
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