De acordo com um estudo publicado no The Lancet Public Health, melhorias no acesso à educação reduzirão a prevalência da doença em mais de seis milhões de casos até aquela data; no entanto, isto será compensado por altas incidências de obesidade, altos níveis de açúcar no sangue e tabagismo.
O número indica que o número de pessoas com a doença triplicará nos próximos 30 anos, com um total global de 57 milhões de casos a partir de 2019.
O estudo prevê que o maior aumento na prevalência da demência ocorrerá na África subsaariana oriental, onde se espera que o número aumente em 357 por cento, para mais de três milhões.
A situação será semelhante no Norte da África e no Oriente Médio, onde os dados poderão chegar a quase 14 milhões, com aumentos particularmente grandes em regiões como o Qatar e os Emirados Árabes Unidos.
A Europa Ocidental também deve ver um aumento de 74%, de quase oito milhões em 2019 para quase 14 milhões em 2050, diz o relatório.
A situação oposta está prevista para a Ásia, onde o número de casos deve crescer 53%, com um aumento particularmente pequeno no Japão.
Os autores enfatizaram que, para abordar estas previsões, os governos e entidades de cada país do planeta devem concentrar esforços na prevenção e controle dos fatores de risco e implementar medidas que apoiem dietas saudáveis, exercício e fim do fumo.
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