Falando à Prensa Latina, Brieger disse que a CELAC havia sido obscurecida por alguns anos pela ofensiva política e o controle dos partidos de direita em alguns países, como Argentina e Brasil, mas a grande mudança veio quando o México tomou o bastão, sob a liderança do presidente Andrés López Obrador.
O México, disse ele, assumiu a presidência como um gesto de revitalização deste fórum, e o fato de o país do sul deter agora a presidência marca um eixo México-Argentina muito importante.
Para o escritor, que também é especialista em política internacional, a presidência da Argentina poderia dar maior impulso à CELAC, com a esperança de que este ano Luís Inácio Lula da Silva vença as eleições no Brasil e assim consolide um eixo progressivo na região com os três países mais poderosos, algo que nunca tinha antes acontecido.
Ontem, este país sul-americano assumiu por unanimidade a presidência pro tempore da CELAC para 2022 na 12ª reunião dos ministros das Relações Exteriores do bloco, na qual a Argentina ratificou seu desejo de trabalhar pela unidade, integração e fortalecimento do diálogo a fim de continuar construindo uma região em paz.
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