O epidemiologista José Félix Huerta disse à imprensa local que ainda não é conhecido o alcance da variante ômicron do SARS-CoV-2 e que leva tempo para estudá-la.
“Minha recomendação agora é o comedimento; mais medidas preventivas tiveram que ser tomadas quando a ômicron apareceu e o que está em questão no momento é enfrentar a sexta onda sem lançar esperanças de que ela termine rapidamente”, argumentou Huerta.
A Espanha já ultrapassou as 90 mil mortes desde o início da pandemia e mais de sete milhões e meio de infeções.
Na véspera, as comunidades autônomas informaram o Ministério da Saúde de 134.942 novos casos de Covid-19, dos quais 79.601 foram diagnosticados nas últimas 24 horas.
Reportagens focadas nas férias de Natal e final de ano, juntamente com a Cavalgada dos Reis Magos na noite de 5 de janeiro, desencadearam as estatísticas e, como consequência, aumentaram as tensões nos hospitais.
A maioria dos especialistas se recusa a dar uma previsão, embora em geral esperem que essa onda de infecções comece a diminuir por volta de fevereiro.
O Presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, que lançou em perspectiva a ideia de avaliar se a Covid-19 pode ser considerada uma gripe endêmica, deixou a questão em suspenso perante os números negativos.
Nesta quinta-feira, fará a proposta de diminuir as tarifas de testes de antígenos em toda a Espanha para facilitar o acesso a toda a população.
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