Em empréstimo temporário do colecionador Michael Benabou, a peça faz parte da nova coleção ao ar livre oferecida pelo Museu Mohammed VI de Arte Moderna e Contemporânea de Rabat.
Símbolo dos sonhos, esperanças e ambições das mulheres, a obra criada em 1970 reflete a visão feminista da criadora, cujo discurso é articulado com a exposição de obras de artistas de renome internacional, segundo o perfil oficial do museu na rede social Facebook.
O trabalho é mostrado “para que todos vejam”. “Não muito longe do guerreiro Massai Ousmane Sow (Senegal), do cavalo de Fernando Botero (Colômbia), das esculturas de Ikram Kabbaj e Farid Belkahia (Marrocos), esta estátua completa a exposição na esplanada do museu”, observa o texto.
O comunicado também destaca a inserção harmoniosa do grupo de peças na paisagem da capital, o que ratifica o status da cidade como Cidade da Luz e Capital da Cultura.
A escultora, pintora e cineasta francesa legou em sua prolífica carreira obras icônicas como a série Nanas, feita nos anos 60 e na qual exibe sua perspectiva sobre o corpo feminino, a maternidade, o casamento, assim como os cânones estéticos e sociais, sob a influência da arte pop.
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