O representante permanente palestino no organismo internacional, Riyad Mansour, denunciou os contínuos ataques das forças de Tel Aviv que “tornam a vida um inferno insuportável e causam enorme sofrimento diário” ao povo, observou a agência de notícias Maan.
Mansour enviou uma carta ao secretário-geral da ONU, e aos presidentes do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral, na qual critica os recentes assassinatos cometidos pelas tropas de ocupação.
Ele cita o caso de Omar Abdel Majid Asad, 80 anos, que foi preso por soldados israelenses na madrugada da última quarta-feira na aldeia de Jiljilya, ao norte desta cidade.
Fontes palestinas denunciaram que os soldados o vendaram, espancaram e algemaram antes de abandoná-lo em um prédio em construção, onde morreu de ataque cardíaco.
Mansour também destacou o ataque a Suleiman Al Hathlin, 75, que está em coma após ser atropelado intencionalmente por um colono.
O diplomata enfatizou a falta de credibilidade das investigações israelenses, porque nunca levam a acusações e processos, e instou a analisar esses casos no Tribunal Penal Internacional.
msm/rob/ml