Durante uma reunião realizada nesta capital, o ministro egípcio dos Negócios Estrangeiros, Sameh Shoukry, e o seu homólogo argelino, Ramtane Lamamra, insistiram na saída de todas as forças estrangeiras e mercenários destacados naquela nação do Norte de África, especificou o texto divulgado pela chancelaria local.
A tensão aumentou naquele país após a decisão de adiar as eleições presidenciais, marcadas para 24 de dezembro, devido a problemas de segurança e divergências sobre vários candidatos.
A Líbia vive uma espiral de violência desde a derrubada de Muammar Gaddafi em 2011, após uma guerra apoiada por membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte, incluindo Estados Unidos, França e Reino Unido.
Durante a reunião, os dois ministros das Relações Exteriores também pediram maior coordenação para melhorar a segurança, estabilidade e prosperidade no continente.
Além disso, eles concordaram em promover o trabalho da Liga Árabe e discutiram a situação no Sudão, Mali e na região do Saara-Sahel, disse o comunicado.
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