O grupo, formado por poetas, contadores de histórias, pintores, músicos, dramaturgos, educadores e jornalistas, promove a cultura e a arte a partir da perspectiva ideológica da teoria marxista e do materialismo histórico, como uma ferramenta para interpretar a sociedade do país centro-americano.
Através de um comunicado, os membros desta associação expressaram sua simpatia e militância dentro da Libre, lembrando seu apoio a Castro em sua candidatura de 2013 e nas eleições gerais de 2017, quando ela cedeu sua candidatura a Salvador Nasralla para derrotar a ditadura nacionalista.
Coquimbo destacou o triunfo da primeira mulher presidente nas urnas em 28 de novembro, e reconheceu as ações do futuro executivo baseadas nos interesses dos cidadãos e no desmantelamento da administração de Juan Orlando Hernández, o atual presidente.
O grupo reiterou seu caráter independente, democrático e revolucionário com propostas voltadas à mudança cultural e à democratização e popularização da arte, bem como à promoção de alianças entre intelectuais e escritores sem sectarismos, hegemonismos e protagonismos sem sentido.
Segundo o texto, as exigências fundamentais do movimento são: a formulação e promoção da Lei-Quadro da Cultura e das Artes, como plataforma de difusão da identidade nacional e base legal, e o alcance do desenvolvimento integral e sustentável, como parte da refundação do país.
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