A chamada incubadora tecnológica ocupa dois edifícios no distrito urbano do Rangel, em Luanda, e a sua inauguração oficial foi feita pelo Presidente da República, João Lourenço.
Os angolanos com ideias tecnológicas inovadoras, capazes de gerar negócios, poderão receber o apoio da entidade até se tornarem empresas, sublinhou o presidente.
Depois de percorrer várias salas, o governante disse à imprensa que o centro representa uma oportunidade para a formação profissional de jovens, que poderão ser mais bem absorvidos pelo mercado de trabalho e, sobretudo, criar negócios de forma autónoma, sem ter de esperar para um empregador.
O financiamento do investimento contou com recursos estatais e o apoio de parceiros externos como a empresa chinesa Huawei, a empresa Afrione, fabricante de telemóveis e computadores portáteis, o Banco Africano de Desenvolvimento e o Banco Mundial.
Segundo o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, a Digital.ao vai oferecer formação para o desenvolvimento e produção de conteúdos multimédia, design gráfico, marketing digital e gestão de redes sociais.
A infra-estrutura inaugurada hoje “não nasceu isoladamente, mas faz parte da estratégia de médio e longo prazo de uso em massa e inclusão digital em todo o território nacional”, que envolve diversos setores, disse.
De acordo com o director-geral do Instituto Nacional de Promoção da Sociedade da Informação, André Pedro, a instalação vai ainda oferecer serviços nas áreas de registo de domínios .ao, fabrico de software, alojamento de páginas web e e-mails corporativos, reparação de equipamentos e certificação internacional.
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