De acordo com a pesquisa com jovens entre 18 e 30 anos, as prioridades observadas foram a obtenção de um emprego bem remunerado, e entre aqueles que buscavam seu primeiro emprego a possibilidade de se sustentarem.
Além disso, os entrevistados expressaram preocupação com a crise de saúde Covid-19 para suas carreiras futuras, bem como a sensação de que os candidatos presidenciais não levam em conta suas preocupações, razão pela qual “quase um em cada dois jovens pretende não votar em abril próximo”, disse Peltier.
“Hoje, quando você olha para as pesquisas de opinião (eleitoral), a ecologia e o meio ambiente são o mantra, eu diria, de toda a população”, analisou o chefe da amostra, porém, segundo os estudos da Fundação “a principal preocupação dos jovens continua sendo o trabalho”.
Para Peltier, a epidemia de Covid-19 significou para os jovens “uma perda de renda, uma perda de recursos financeiros importantes, contratos de estudo de trabalho que não puderam ser renovados, portanto o impacto econômico real é muito subestimado”, disse ele.
Finalmente, ele lembrou que “temos uma geração jovem que teve dois anos de sua juventude retirados dela, entre aspas”, e que “envelheceu mais rapidamente durante a crise, e por isso eles têm preocupações e exigências bastante clássicas quando questionados sobre o mundo do trabalho”, ele enfatizou.
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