Já em vigor em três regiões, as medidas, que vigorarão de sexta-feira até 13 de fevereiro, deverão ser aprovadas pelo primeiro-ministro depois de ganhar a aprovação de um painel de especialistas.
As medidas quase emergenciais, como são chamadas, permitem aos governadores limitar a mobilidade e as atividades comerciais, encurtando o horário de funcionamento dos restaurantes.
O Japão acrescentou mais de 32.000 novas infecções na terça-feira, ultrapassando o pico em agosto, pouco depois de ter sediado as Olimpíadas de Verão.
Na quarta-feira, a capital estabeleceu um recorde diário de 7.377 novas infecções, assim como a prefeitura ocidental de Osaka, com mais de 6.000.
Embora a Ômicron pareça causar uma doença menos grave, sendo mais infecciosa do que as variantes anteriores os especialistas em saúde pública ainda se preocupam que uma onda de tais casos possa sobrecarregar o sistema de saúde.
A taxa de ocupação de leitos hospitalares para pacientes Covid-19 em Tóquio, um número observado de perto pelas autoridades, subiu para 25,9% na quarta-feira.
Um aumento para 50 por cento justificaria uma escalada para um estado de emergência total, disseram as autoridades.
O Japão declarou estado de emergência quatro vezes durante a pandemia e vacinou cerca de 80% de sua população de 126 milhões, embora seu programa de doses de reforço tenha atingido apenas 1,2%.
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