As vendas de entidades públicas ou com participação do Estado vão incluir 11 unidades industriais da Zona Econômica Especial Luanda-Bengo, a seguradora ENSA e o Banco de Investimento Angolano, noticia o Jornal de Angola na capa da sua edição impressa.
Em três anos de execução, o Propriv registou transações de 850 bilhões de kwanzas (cerca de 1.581 milhões de dólares) por conta da transferência de 73 bens públicos ou em que o Estado teve participação, informou o responsável.
Do montante global, especificou, foram recebidos até agora 469 bilhões de kwanzas (cerca de 872,3 milhões de dólares).
Conforme esclareceu, os rendimentos tiveram outra natureza e destino, uma vez que parte deles foi para os cofres do Estado e outros para a petrolífera nacional Sonangol, enquanto uma terceira categoria consistiu numa troca de ações para a venda da empresa Puma Energy, que estão agora a cargo da Sonangol.
O Estado deve ainda receber cerca de 380,5 mil milhões de kwanzas (cerca de 707,7 milhões de dólares), pelos acordos celebrados com vários empreiteiros e o dinheiro correspondente à opção de compra de uma das unidades vendidas no ramo têxtil, declarou o representante do Ministério da Finança.
Por meio do Propriv, o Instituto de Gestão de Ativos e Participações do Estado vendeu nove entidades em 2019, outras 29 ao longo de 2020 e 35 no ano passado.
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