Com grande paixão e orgulho por seu país, a Secretária de Estado de Turismo de Honduras, Nicole Marrder, revelou algumas projeções para a indústria sem fumaça em entrevista à Prensa Latina.
O estigma do território da violência é um dos pontos sobre os quais temos trabalhado buscando uma percepção verdadeira da nossa realidade. Há problemas, mas é algo em fase de resolução e o próximo governo, no qual deposito alguma esperança, sem dúvida trabalhará nisso, comentou Marrder.
Será uma mulher (Xiomara Castro) pela primeira vez na história hondurenha no ministério do turismo, e acho que ela vem com ideias interessantes, espero que beneficiem o turismo, disse o titular.
Entre oito pilares a destacar na geografia da nação centro-americana está Roatán, a maior ilha da Baía de Honduras, centro de cruzeiros, área ideal para mergulho, com colares espetaculares nas praias vizinhas de Sandy Bay e Pristine Bay, disse ele.
Destaca-se também Copán, considerada uma das cidades maias mais impressionantes da América Central, capital do Império do século V ao IX; Cayo Cochinos, formada pelas ilhas de Cayo Mayor e Cayo Menor, além de outras 13 de origem coral, acrescentou.
O secretário de Estado com o posto de ministro, a outra pergunta da Prensa Latina, reconheceu que a pandemia atingiu duramente o setor e a taxa de recuperação está atualmente na faixa de 40 por cento, longe dos 2,4 milhões de turistas estrangeiros que receberam em 2019.
“Existe um problema associado à questão da violência, embora nas investigações realizadas se tenha constatado que existem preconceitos marcados pelo trânsito do narcotráfico pelo nosso país. A ênfase nos jovens e grupos populacionais com menos recursos, com programas sociais e com ênfase na cultural, ajudam a mudar esse problema”, considerou.
Por outro lado, prosseguiu, a abordagem tenta estimular o turismo nacional, algo que, no entanto, está relacionado com os recursos de um país pobre, embora se tenha trabalhado um plano diretor para instalar um conceito de futuro para o desenvolvimento.
Marrder destacou, na conclusão da conversa com a Prensa Latina, a qualidade humana dos hondurenhos e belezas como as 120 reservas naturais, Lenca Maya e Kao Kamasa, da cultura indígena local, além de um novo aeroporto nos arredores de Tegucigalpa, moderno e muito mais seguro para pousos.
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