Embora o Ministro do Interior, Leonel Ayala, empossou provisoriamente Jorge Cálix como presidente; Yavhé Sabillón, no cargo de vice-presidente, e Beatriz Valle como secretária, constituintes de várias organizações políticas buscam instalar outro comando chefiado por Luis Redondo.
Até agora, Cálix conta com o apoio das bancadas do Partido Nacional, Liberal e Anticorrupção, além de 17 constituintes expulsos esta sexta-feira das fileiras do Partido Libertad y Refundación (Libre) acusados de traição e violação do acordo assinado com Salvador Nasralla.
Nesse acordo, o atual vice-presidente eleito do governo de Xiomara Castro renunciou à sua candidatura ao cargo mais alto do país em troca da presidência do Congresso Nacional, daí a proposta do deputado Luis Redondo para o cargo.
Desde a noite de sábado, os simpatizantes do Libre realizam uma vigília nas dependências daquele poder estadual, atendendo a um chamado de Castro e antes da sessão preparatória e final para a escolha dos cargos mais altos do hemiciclo.
Segundo Castro, a convocação é contra o crime organizado, a corrupção e as empresas do narcotráfico que representam o atual chefe de Estado Juan Orlando Hernández, agora também presente em Libre com o objetivo de impedir a transformação de Honduras.
Às 7h (horário local), os 128 parlamentares serão convocados para votar as novas autoridades e, de acordo com as disposições da lei da nação centro-americana, o presidente permanecerá no cargo por quatro anos e os demais membros, vice-presidente e secretário, o farão por dois.
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