Embora o governo reconheça que houve disparos em determinados quartéis, desmente a informação circulada nas redes sociais segundo a qual o Exército tentou tomar o poder, disse à imprensa o porta-voz Alkassoum Maiga.
Acrescentou que nenhuma base militar foi atacada durante o dia de hoje e afirmou que as explosões de armas de fogo ouvidas são sinais de descontentamento dos alistados por motivos que não especificou.
Ele também garantiu que nenhuma instalação do governo foi atacada e revelou que as autoridades criaram um grupo de trabalho para investigar as causas dos incidentes.
A situação confusa segue os confrontos de rua registrados no dia anterior nesta capital entre a polícia e os manifestantes que protestam contra o que eles descrevem como a inação do presidente Roch Marc Christian Kabore diante dos ataques de grupos islâmicos.
Burkina Faso e outros países do Sahel registraram um aumento notável nos ataques e ataques reivindicados por movimentos armados afiliados à rede Al Qaeda e ao Estado Islâmico.
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