A atividade virtual, organizada pelo Movimento Colombiano de Solidariedade com Cuba, terá entre os participantes desta aproximação ao apóstolo o acadêmico mexicano Andrés A. Fábregas, a colombiana Ingrid Gómez da corporação Casa Caribe e o cubano Emilio Hernández residente em Barranquilla e colaborador do grupo de solidariedade.
Assim, começa na Colômbia a celebração do nascimento do homem mais universal do século XIX cubano, que deixou um legado indispensável no pensamento revolucionário, não só em Cuba, mas na América Latina.
José Martí, que passou grande parte de sua vida em peregrinação no exílio, além de ser um grande político, diplomata, escritor, professor, palestrante, jornalista e poeta, foi acima de tudo um lutador excepcional pela libertação de seu povo.
Ele tinha uma visão de unidade que se baseia em seu intenso trabalho político revolucionário que desdobrou como o arquiteto da última luta emancipatória do povo cubano no século XIX, visando libertar do domínio colonial espanhol e conter a política expansionista do imperialismo nascente norte-americano.
Em 30 de janeiro de 1891, seu ensaio central Nuestra América aparece no Partido Liberal do México, onde a ideologia antiimperialista de Martí ganha força e energia, alerta para os perigos que pairam sobre os povos do continente.
Nesse texto, o apóstolo clama pela unidade como forma superior de impedir a expansão do próximo:
“(…) é hora de contar e marchar juntos e temos que andar em um quadrado apertado como prata nas raízes dos Andes” e ele também exclamou como uma necessidade que “as árvores têm que se alinhar para que não deixe passar o gigante das sete léguas!”
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