“Há preparativos para elaborar um documento para enfrentar o período posterior à saída do partido político liderado pelo ex-primeiro-ministro Saad Hariri”, segundo uma fonte não identificada citada pelo jornal Asharq al-Awsat.
A intenção é preencher o vazio que resultará da ausência do movimento Corrente Futura no Parlamento, onde agora tem 20 assentos.
Hariri anunciou na semana passada que não concorrerá nas eleições gerais marcadas para maio próximo, “nem pessoalmente nem como movimento político.”
Quem quiser concorrer a uma vaga na Câmara, acrescentou, o fará com seus recursos pessoais.
Transcendeu perceber que o ex-chefe de governo alega falta de apoio financeiro da Arábia Saudita para o exercício eleitoral.
Até o final de 2017, Hariri era a figura chave dos muçulmanos sunitas libaneses com total apoio do reino da Península Arábica.
Mas naquele ano as autoridades sauditas o prenderam por 21 dias e o forçaram a apresentar sua renúncia, considerando-o dispensável de seus interesses na chamada nação dos cedros.
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