Em discurso transmitido em rede nacional, o presidente afirmou que o governo reconfigurado, que será anunciado em dois dias, não incluirá o titular de terras, Kezzie Msuskwa, para permitir que responda por seus supostos atos ilegais em tribunal.
Segundo o presidente, que anteriormente substituiu outros dois ministros acusados de corrupção, a decisão de nomear um novo Executivo responde a pedidos do Comitê de Assuntos Públicos do governo, especialistas em governança e direitos humanos e bispos católicos.
Por outro lado, o Chefe de Estado expressou no seu discurso que instruiu o Ministério da Justiça a trabalhar em conjunto com a Procuradoria-Geral da República numa política de desenho que permita recuperar os tesouros roubados no Malawi.
Depois de se referir ao empenho do Presidente Chakwera na luta contra a corrupção neste país africano, o especialista em governança, Undule Mwakasungula, disse que a dissolução do Gabinete tem o apoio dos malawianos.
Valorizou, neste sentido, que a formação de um novo Executivo contribuirá para reativar a economia deste Estado e fará que o território avance em paz e unido.
Após chegar ao poder após as eleições presidenciais de 2020, o atual governante Chakwera exigiu repetidamente que o judiciário tome medidas para acabar com a cultura de corrupção, impunidade e roubo de recursos públicos por funcionários e empresários.
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