Na faixada da sede dessa dependênica suas fotos foram projetadas.

Com ligações ao vivo por telefone com repórteres da Baixa Califórnia, onde Lourdes Maldonado e Margarito Martínez foram assassinados este mês, os trabalhadores da imprensa expressaram sua rejeição aos ataques de que são vítimas, apesar das instituições de proteção criadas por este governo.

Com a ajuda de uma equipe de som, denunciaram que no atual mandato de seis anos já são 28 comunicadores assassinados e 148 desde 2000 até hoje, segundo diversas organizações.

No meio de uma rua quase às escuras à meia -noite mas iluminada com dezenas de câmaras que cobrem o protesto, dezenas de jornalistas que diariamente reportam as queixas da cidadania, lançam agora palavras de ordem de justiça.

Entre os participantes da manifestação estão dezenas de membros de organizações pelo direito à moradia: “nós viemos porque vocês nos têm ajudado com suas matérias, com suas fotos”, disseram.

Embora o protesto tenha sido convocado desde a última segunda-feira nas redes sociais, nenhum representante do Ministério do Interior saiu para ouvir as demandas, o que deixou os jornalistas muito indignados por contrariar as expressões do presidente Andrés Manuel López Obrador de defender a integridade física dos repórteres.

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