Os números da agência de saúde mostram que quase 50.000 pessoas morreram devido a ela e mais de 21 milhões foram diagnosticadas com a infecção entre 17 e 23 deste mês.
O número representa um aumento de 5% em relação à semana anterior e é “o maior número de casos registrados em sete dias desde o início da pandemia”, disse a organização.
O crescimento na incidência do coronavírus foi registrado principalmente em três das seis regiões definidas pela OMS: o Mediterrâneo Oriental, o Sudeste Asiático e a Europa.
Em termos de mortes, as estatísticas mais alarmantes foram no sudeste asiático, no Mediterrâneo Oriental e nas Américas.
O aumento é principalmente marcado pela disseminação da “variante ômicron do SARS-CoV-2, que já responde por 89,1% das amostras testadas em laboratórios em todo o mundo, disse a OMS.
Em seu relatório epidemiológico global, divulgado na terça-feira, a agência disse que dos 372.000 testes analisados pela rede de laboratórios Gisaid nos últimos 30 dias, a nova variante foi detectada em 332.000.
Os dados atualmente disponíveis indicam que o risco geral de ômicron continua muito alto, disse à agência.
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