Em nota à imprensa, a OMT valorizou a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS), ambas entidades do concerto das Nações Unidas, no sentido de aplicar gradativamente uma flexibilização das restrições diante da Covid-19.
O texto observou que, devido às várias respostas globais ao surto da variante “ômicron” do SARS-CoV-2, a OMS reiterou que as restrições de viagem não são eficazes na prevenção da disseminação internacional.
Em consonância com o repetido alerta da OMT contra o uso de proibições gerais, a 10ª reunião do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da OMS, dias atrás, expressou preocupação de que tais medidas possam causar danos econômicos e sociais.
O Comitê observou ainda que as iniciativas para viajantes internacionais, como triagem, isolamento, quarentena e vacinação, devem ser baseadas em “avaliações de risco e evitar sobrecarregar os turistas internacionais, de acordo com o artigo 40 do Regulamento Sanitário Internacional”.
O secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, disse que, quando se trata de impedir a propagação de novas variantes do vírus, as restrições generalizadas de viagem são simplesmente contraproducentes.
“Na verdade, ao cortar uma linha de vida como o turismo, essas restrições fazem mais mal do que bem, especialmente em destinos que dependem de turistas internacionais em termos de emprego, bem-estar econômico e mudanças sustentáveis”, opinou.
Pololikashvilo salientou a necessidade de reativar a indústria do lazer para contribuir para uma verdadeira recuperação das economias e servir de inspiração para a reativação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
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