O vice-presidente da Federação de Estudantes Universitários (FEU), Daniel Alejandro Medina, disse à imprensa local que nesta ocasião a atividade será realizada sob o lema Minha juventude está pegando fogo, desde os degraus da Universidade de Havana até a Fragua Marciana.
Da mesma forma, o líder estudantil disse ao jornal Juventud Rebelde que as redes sociais digitais se juntarão à homenagem a partir das 18h00 locais, quando começa um tweet gigante com as hashtags #MartíVive, #Antorchas2022, #Revolucionando, #Cuba, #VamosConTodo e #60UJC.
Segundo Medina, a ocasião também permitirá celebrar o 60º aniversário da União de Jovens Comunistas, o centenário da FEU e o 76º aniversário da entrada do líder histórico da Revolução, Fidel Castro, na Universidade de Havana.
A caminhada também será dedicada à ciência cubana e ao feito alcançado contra o Covid-19, destacou.
A frase Estou em chamas pela minha juventude, que vai presidir a Marcha das Tochas deste ano em saudação aos 169 anos do nascimento do Apóstolo, faz parte do tema musical Fazendo Fé, do Iris Duo.
Dada a elevada incidência da pandemia, no ano passado a peregrinação foi realizada com um formato reduzido de estudantes, e com a participação do General de Exército Raúl Castro e do Presidente Miguel Díaz-Canel.
A primeira Marcha das Tochas foi organizada para a meia-noite de 27 de janeiro de 1953, com o objetivo de aguardar o advento do centenário do nascimento de José Martí.
Segundo pesquisas históricas, a caminhada também se tornou um ato de protesto contra os crimes do ditador Fulgêncio Batista (no poder após o golpe de 1952) e a perseguição de jovens que buscavam mudar o rumo político da ilha.
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