Em frente ao busto de Martí, localizado no parque Al Horreya, representantes do corpo diplomático latino-americano, partidos egípcios e amigos do país caribenho se reuniram para lembrar e homenagear o mais universal dos cubanos.
Ashraf Mounir, diretor para as Américas do Ministério das Relações Exteriores do Egito, destacou os laços entre as duas nações e destacou a rejeição de seu governo ao bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto pelos Estados Unidos contra a maior das Antilhas por mais de seis décadas.
Como exemplo dos laços, citou as relações históricas entre o ex-presidente Gamal Abdel Nasser e o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, cimentadas pelo apoio às lutas de libertação nacional da época e ao Movimento dos Não-Alinhados.
Ele também destacou as visitas ao Egito do guerrilheiro cubano-argentino Ernesto Che Guevara em 1959 e 1965.
Por sua vez, a embaixadora cubana Tania Aguiar destacou a vida e a obra de Martí, “um profundo latino-americanista, convencido de que somente com a união se podem superar os desafios comuns e caminhar para um futuro melhor”.
Ele foi reconhecido por sua erudição e suas virtudes como um poeta e orador excepcional. Trabalhou também como diplomata, jornalista e professor, frisou Aguiar.
Diante da intensificação do bloqueio e das ameaças dos Estados Unidos contra Cuba, nos sentimos honrados por ter a orientação e o pensamento imortal deste homem, afirmou.
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