Falando à Rádio Palestina, Rudeina confrontou assim as reportagens da imprensa israelense sobre um pedido nesse sentido do presidente da PNA, Mahmoud Abbas.
De acordo com esses meios de comunicação, durante uma reunião em dezembro passado com o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, Abbas pediu a libertação de 25 membros do movimento Fatah do governo, vários dos quais estão atrás das grades desde antes da assinatura dos Acordos de Oslo, em 1993.
A questão dos prisioneiros é uma prioridade para o presidente, que exige sua libertação em todas as suas reuniões, seja com israelenses, estadunidenses ou com qualquer delegação internacional, destacou Rudeina.
Ele denunciou os planos de manipular e depreciar a causa palestina enquanto condenava as recentes declarações do primeiro-ministro do país vizinho, Naftali Bennett, que se recusou a retomar as negociações de paz e apoiar a criação de um Estado palestino.
Segundo dados oficiais, cerca de 4.500 palestinos estão presos em prisões israelenses, meio mil deles sob a política de detenção do governo.
Criticada pela ONU e por grupos de direitos humanos, a chamada detenção administrativa é usada por Tel Aviv para prender palestinos por intervalos renováveis que normalmente variam de três a seis meses com base em provas não reveladas que até o advogado do réu está proibido de ver.
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