De acordo com a publicação, Washington dá dinheiro a um grupo de instituições para que possam transferi-lo para a oposição cubana real ou imaginária, tanto na nação caribenha como em outros países.
O jornalista e analista político W. T. Whitney Jr, em um artigo publicado na mídia, explicou que os receptores encontram ou inventam informações desfavoráveis para a imagem de Cuba e a divulgam.
Estes estão associados principalmente às queixas dos cubanos sobre escassez, burocracia, baixos salários e convivência com a pandemia de Covid-19.
Os grupos que transferem dinheiro dos Estados Unidos para elementos descontentes em Cuba e em outros lugares são fundamentais em toda essa operação criminosa, respaldada pela Lei Helms-Burton de 1996, explicou o ativista e defensor da ilha caribenha.
Interferir na condução dos assuntos internos em Cuba, comentou o analista, viola as normas do direito internacional relativas à soberania nacional.
De acordo com Whitney, o National Endowment for Democracy é um dos dois grandes facilitadores de dinheiro. Fundada em 1983, é uma organização não governamental financiada exclusivamente pelo Congresso dos Estados Unidos.
Essa fundação é uma das que recebeu grandes quantias de dinheiro do governo federal para intervir em Cuba durante o ano de 2020, com valores que variam entre 20 mil e 650 mil dólares.
O total entregue a 12 organizações foi de 6 milhões e 669 mil dólares.
“Washington – disse ele – usou os métodos mais cruéis para destruir o governo revolucionário, desde ataques militares, bombardeios a hotéis, guerra biológica, um forte bloqueio econômico, comercial e financeiro. Mas nada surtiu efeito.”
O líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro (1926-2016), certa vez ofereceu uma caracterização vívida de uma sociedade socialista que vive sob constantes ataques inimigos, lembrou o analista.
“Eles tentam nos sufocar por décadas, mas depois nos criticam pela maneira como tentamos respirar”, lembrou Whitney, parafraseando as palavras do falecido governante.
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