Pelo menos vinte funcionários e outros envolvidos foram presos nas últimas 72 horas como resultado de operações realizadas pelas forças de segurança.
Na sexta-feira passada, 13 pessoas foram presas, entre elas o prefeito do município de Independencia no estado Anzoátegui, Carlos Vidal, e o promotor Manoel Gil em Bolívar, como resultado de uma greve contra as máfias do tráfico de gasolina, de acordo com o Procurador Geral da República, Tarek William Saab.
Por meio de sua conta no Twitter, o magistrado explicou que juntamente com o capitão da Guarda Nacional Bolivariana Antonio Barrios e seus cúmplices, eles desviaram e venderam grandes quantidades de combustível de estações de serviço no município de Independencia para grupos irregulares de mineração ilegal.
Ele enfatizou que os cidadãos serão acusados de crimes de terrorismo, contrabando agravado, peculato doloso, corrupção própria agravada e associação.
Enquanto isso, os serviços de inteligência informaram no sábado que Víctor Julio Cano, um cidadão colombiano, era o encarregado de recrutar funcionários públicos para montar a rede de tráfico de drogas cujo desmantelamento foi anunciado na última sexta-feira pela Superintendência Nacional Antidrogas.
Como parte deste processo, 16 pessoas foram presas, supostos membros da quadrilha, incluindo um prefeito, três deputados, um legislador e um assistente do Poder Legislativo.
Após anunciar a prisão desses funcionários, o primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello, disse que “quem tiver que cair cair cairá” e ressaltou que não haverá impunidade para nenhum dos membros desta organização que forem presos por crimes de corrupção.
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