A associação ambientalista mais difundida na Itália explicou que a publicação, através de vários artigos, fala do futuro já possível das comunidades renováveis, o caminho de “descobrir realidades capazes de produzir energia e benefícios sociais e oferecer uma solução para contas caras”.
A Nova Ecologia do segundo mês do ano dedica a reportagem de capa às comunidades renováveis, capazes de produzir energia limpa, gerando poupanças nas contas e benefícios sociais nos territórios onde nascem, disse a Legambiente em comunicado.
Ele destacou ainda que os artigos de Rocco Bellantone, Sergio Ferraris, Tiziana Guerrisi e Andrea Poggio contam como a autoprodução, o autoconsumo, a acumulação e o compartilhamento são as palavras-chave que caracterizam uma revolução nascida de baixo, mas também o desafio a ser assumido para uma transição verdadeiramente ecológica.
Nesse sentido, definiu como estratégica a transposição da diretiva europeia RedII (que fixa o objetivo da União de 32% de energias renováveis em 2030) e os 2.200.000.000 de euros do Plano Nacional de Recuperação e Resiliência, para a descolagem da autoprodução e do consumo coletivo na Itália.
Ele exemplificou como experiências positivas a comunidade energética de San Giovanni a Teduccio, em Nápoles; para Turano Lodigiano, na Lombardia, passando pela pequena cidade de Ferla, na região de Siracusa, localizada na costa sudeste da ilha da Sicília.
Explicou ainda que a questão da energia e das contas caras é também dedicada à “Unfakenews” de fevereiro, uma campanha da Legambiente e da Nuova Ecology criada para combater as falsas notícias ambientais.
Nesse sentido, a partir da publicação Katiuscia Eroe, responsável pela Energia da Legambiente, explica por que o foco na energia nuclear e na extração de gás não é a solução para reduzir as contas, apesar das declarações e propostas que têm reaparecido no debate público nos últimos meses, a entidade ambiental comentou em seu comunicado de imprensa.
Da mesma forma, na seção de pesquisa, entre outros tópicos, dedica-se às “complexas relações” entre homem e animal em experimentos biomédicos, “um debate sempre vivo, o das opções éticas e as necessidades da pesquisa científica”.
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