Em diálogo com a Prensa Latina, José Antonio Toledo e Patricia Pérez explicaram que pretendem transmitir por 24 horas ininterruptas pelas redes sociais, rádio, televisão e imprensa escrita, com a contribuição de meios de comunicação de vários continentes, inclusive os alternativos.

Cada meio de comunicação que participa da maratona contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba transmitirá, por meio de sua plataforma habitual e com suas características, informações sobre essa política criminosa aplicada por Washington há mais de 60 anos, em que consiste e como afeta as pessoas deste país caribenho, eles especificaram.

Segundo Toledo e Pérez, a Europa para Cuba acompanhará a nova campanha de solidariedade com um programa especial de 24 horas no YouTube e Telegram, que incluirá entrevistas, vídeos e, sobretudo, dará espaço às transmissões dos canais e emissoras roladas acima

Podemos antecipar que da maioria dos países do continente americano já temos a confirmação da mídia que se juntará à iniciativa de repudiar o bloqueio, enquanto continuamos em negociações com amigos de várias partes do mundo para que a condenação soe forte, sublinharam.

Quanto ao conteúdo da programação, insistiram na liberdade de cada participante da maratona de contribuir com ideias e formas de chegar ao seu público com a denúncia, que pode consistir em depoimentos, opiniões e critérios de especialistas sobre uma política que viola o Direito Internacional, categoricamente rejeitado na ONU.

De acordo com os promotores da Europa para Cuba, plataforma de solidariedade com a ilha ativada em outubro de 2020, as redes sociais oferecem a valiosa oportunidade de dar espaço ao público, que pode se posicionar nos chats, esperando uma interação em tempo real.

Toledo e Pérez comentaram que os objetivos da ação dos dias 2 e 3 de abril são contribuir para o conhecimento do bloqueio norte-americano e seu impacto e dar um passo em direção à unidade de ação das forças e pessoas que o condenam no planeta.

Enquanto Cuba permanecer bloqueada, não pode haver descanso no mundo; no passado organizamos caravanas e mobilizações, ou lançamos declarações para assinatura, agora confiamos que esta maratona midiática será uma plataforma mundial contra o bloqueio, afirmaram sobre a iniciativa anunciada em 23 de janeiro.

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