Esta foi a opinião de Ignacio Mier, coordenador da bancada do partido governista Morena na Câmara dos Deputados, que descreveu tais reivindicações como “um mito”, pois há um excesso de oferta de energia no país.
Ele lembrou que mesmo a reforma energética fraudulenta de 2013 também foi “um roubo até mesmo para os investidores”, que nunca foram informados do número de licenças que seriam concedidas para gerar, nem da demanda esperada de energia no país, e antecipou um “estrondo de empresas privadas”.
Em declarações à imprensa, o legislador disse que isso ocorre porque a demanda atual do México é de quase 46.000 megawatts, mas a capacidade de geração instalada é de 89.000.
Ele esclareceu que as licenças concedidas são de 130 mil megawatts; O máximo que o país vai progredir nos próximos seis anos, com um crescimento de 4,0% do PIB, é da ordem de 70 mil megawatts, segundo calculam os especialistas.
Explicou que todos os países do mundo têm uma reserva de energia em matéria elétrica de 12 e 25 por cento no máximo. E no México estamos neste momento mais que o dobro, essa é a realidade e os empresários privados sabem disso.
Mier disse que o diretor da Comissão Federal de Eletricidade, Manuel Bartlett, já participou dos fóruns promovidos pela empresa privada para buscar apoio para sua política contra a reforma elétrica de López Obrador, e ali explicou as razões pelas quais a reforma do setor elétrico é necessário.
O mesmo foi explicado a uma delegação dos Estados Unidos liderada pela sua secretária de energia Jennifer Granholm.
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