Um painel com pesquisadores de destaque sobre a história e as relações entre Cuba e os Estados Unidos, organizado pelo Instituto Superior de Relações Internacionais, será um dos destaques do programa para comemorar o evento.
O evento histórico também será comemorado em outros cenários acadêmicos e centros educacionais, onde também será prestada homenagem a Fidel Castro, líder histórico da Revolução Cubana, que proclamou o documento que foi aprovado por um milhão de cubanos reunidos na Praça da Revolução José Martí.
A Declaração foi uma resposta à expulsão de Cuba da Organização dos Estados Americanos (OEA) durante a reunião da OEA em Punta del Este, Uruguai, em 31 de janeiro daquele mesmo ano, devido à pressão de Washington, que estava tentando isolar a Revolução nascente.
O texto expressa a vontade inabalável de autodeterminação, de construir o socialismo e de defender a soberania, custe o que custar.
No dia anterior, em 3 de fevereiro de 1962, o Presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy assinou a Ordem Executiva 3447, que formalizou o bloqueio contra a ilha, uma medida destinada a sufocar a Revolução e que ainda está em vigor, apesar da rejeição internacional.
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